A Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista Ciptea em Fortaleza está se consolidando como um instrumento essencial para garantir visibilidade, direitos e prioridade de atendimento à população neurodivergente. A mais recente ação da Prefeitura de Fortaleza reforça o compromisso da gestão com a inclusão social. Foram entregues 785 carteiras que estavam pendentes por ausência de documentação e, agora, com o novo portal Ciptea Fortaleza, o processo de emissão será mais ágil e acessível, especialmente para famílias que enfrentam barreiras de mobilidade ou informação.
A Ciptea em Fortaleza passa a contar com um novo layout, número de série e QR Code, elementos que fortalecem a segurança do documento e sua validade em diversas instituições. A proposta é que a carteira digital esteja disponível em até cinco dias úteis após o envio e análise dos documentos, enquanto a versão física será emitida em até 45 dias. O prefeito Evandro Leitão destacou que a reformulação do sistema foi uma prioridade da gestão e que a nova plataforma representa um avanço importante no acolhimento das pessoas com TEA. A Ciptea em Fortaleza, agora modernizada, permite um cadastro mais simples, acessível e efetivo.
Além da modernização da Ciptea em Fortaleza, a gestão municipal anunciou a criação do Espaço Girassol, uma unidade de atendimento especializada que oferecerá acolhimento para pessoas com deficiência e suas famílias. A primeira unidade será inaugurada em julho, na Regional 5, dentro da Policlínica Dr. José Eloy da Costa. O espaço contará com equipe multidisciplinar formada por profissionais capacitados para atender crianças e jovens com TEA, síndrome de Down e outras deficiências. Esta iniciativa representa um salto qualitativo nos serviços voltados à inclusão, ampliando os efeitos positivos da Ciptea em Fortaleza.
O programa do Espaço Girassol integra um conjunto mais amplo de ações da Prefeitura de Fortaleza para a inclusão. O plano Fortaleza Inclusiva pretende transformar estruturalmente as políticas públicas voltadas à população vulnerável. A Ciptea em Fortaleza é uma das ferramentas centrais desse projeto, pois facilita o acesso a direitos básicos e contribui para que pessoas neurodivergentes deixem de ser invisíveis nos serviços públicos. Segundo a gestão municipal, ainda este ano serão inauguradas mais três unidades do Espaço Girassol, além de um centro diagnóstico específico com profissionais especializados em emitir laudos de forma humanizada.
Durante o evento de entrega das carteiras, familiares e pessoas com TEA relataram como a Ciptea em Fortaleza impacta diretamente a qualidade de vida. Para muitos, a identificação oficial permite acesso mais célere a serviços de saúde, transporte público, atendimento preferencial e uma nova postura da sociedade diante das necessidades de quem vive com o transtorno. O caso de Wilian Santos Cavalheiro, adulto com TEA e pai de uma criança também diagnosticada, exemplifica esse impacto. Ele destacou como o documento ajuda a romper preconceitos e garante mais dignidade, mostrando a importância da Ciptea em Fortaleza na vida adulta, e não apenas infantil.
Outro relato tocante foi o de Arlane Ferreira, mãe de Rayllon Arthur. A mãe atípica descreveu o caminho até o diagnóstico do filho e como a falta de informação dificultava o acesso aos primeiros apoios. Com a chegada da Ciptea em Fortaleza, ela afirma que o reconhecimento formal da condição do filho representa um alívio, pois ajuda a abrir portas e garantir os direitos dele. Casos como o de Arlane demonstram que a política pública da Ciptea em Fortaleza vai além de um documento: ela simboliza acolhimento, reconhecimento e inclusão efetiva.
A criação do portal Ciptea Fortaleza foi destacada pela primeira-dama Cristiane Leitão como uma conquista da nova gestão. Desenvolvido com linguagem acessível e estrutura intuitiva, o site permite que o cadastro seja feito em poucos passos. A agilidade na emissão e o acesso digital também reduzem deslocamentos e longas esperas, o que é fundamental para muitas famílias. A Ciptea em Fortaleza, na versão digital, representa um avanço significativo, especialmente para quem enfrenta dificuldades cotidianas ligadas ao TEA, como hiperresponsividade sensorial ou dificuldade em enfrentar filas e ambientes lotados.
Com base na Lei Federal 13.977 de 2020, conhecida como Lei Romeo Mion, a Ciptea em Fortaleza busca garantir o pleno exercício da cidadania das pessoas com TEA. A atuação da prefeitura demonstra que, quando há vontade política e sensibilidade social, é possível criar políticas públicas que de fato mudem vidas. A meta da gestão é entregar 12 unidades do Espaço Girassol até o final do mandato, consolidando um sistema de apoio robusto. A Ciptea em Fortaleza, aliada a essa rede de atendimento, coloca a capital cearense como referência nacional em inclusão e respeito à diversidade humana.
Autor: Victoria D’villa