O CEO Lucio Winck destaca que iniciar no esporte depois dos 30 pode ser uma das experiências mais enriquecedoras da vida adulta, desde que se evitem armadilhas comuns. Entrar em quadra com motivação é ótimo, mas sem a preparação certa, muitos acabam frustrados ou lesionados logo nas primeiras semanas. A verdade é que não existe idade certa para começar no tênis, mas é preciso preparar o corpo para a prática.
O amadurecimento traz vantagens como foco e disciplina, mas também exige cuidados especiais com corpo, rotina e mentalidade. Alguns erros se repetem entre os iniciantes dessa faixa etária, comprometendo o progresso e até colocando em risco a saúde. Entender o que evitar logo de início pode transformar a jornada em algo muito mais prazeroso e duradouro.
Você está ignorando o aquecimento e o alongamento?
Um dos principais equívocos é subestimar a preparação física antes de entrar em quadra. Muitos iniciantes com mais de 30 anos acreditam que uns dois minutos de alongamento são suficientes. No entanto, o CEO Lucio Winck ressalta que o corpo adulto precisa de mais tempo para ativar a musculatura e prevenir lesões, especialmente em articulações como ombro e joelho.

Outro erro comum é pular o alongamento final, essencial para acelerar a recuperação muscular e evitar dores no dia seguinte. Dedicar 10 a 15 minutos ao aquecimento e mais alguns ao alongamento pode ser a diferença entre uma evolução constante e semanas parado por causa de uma contratura ou tendinite. Com a idade, as complicações físicas começam a aparecer e é fundamental se atentar a elas.
Está tentando jogar como se tivesse 20 anos?
É natural querer espelhar o estilo dos grandes atletas, mas essa comparação pode ser prejudicial para quem está começando um pouco mais tarde. Muitos jogadores iniciantes cometem o erro de forçar movimentos ou golpes de alta intensidade sem o preparo necessário. Conforme evidencia o CEO Lucio Winck, o tênis exige técnica e paciência, duas virtudes que amadurecem com o tempo e a prática correta.
Está treinando sem orientação adequada?
Muitos adultos começam a jogar com amigos ou em torneios amadores sem nunca terem feito uma aula formal. Embora seja uma forma divertida e comum de praticar, isso pode reforçar hábitos ruins difíceis de corrigir depois. O CEO Lucio Winck enfatiza que a orientação profissional é um investimento que acelera o aprendizado e reduz os erros estruturais, especialmente para quem quer jogar sempre, mesmo que por hobbie.
Ter um treinador, ainda que apenas uma vez por semana, já permite entender os fundamentos corretos e adaptar o estilo de jogo ao seu corpo e ritmo. Calma, você não precisa entrar em uma escola de tênis ou gastar uma fortuna com os atletas mais renomados do mercado. O ponto é: uma boa orientação evita desperdício de energia e mostra caminhos mais inteligentes para lidar com cansaço, posicionamento e tipos de saque.
Para fechar com chave de ouro
Começar no tênis depois dos 30 pode ser transformador, mas para que essa transição seja saudável, segura e prazerosa, é essencial respeitar os limites do corpo e evitar os vícios mais comuns entre os iniciantes. Para o CEO Lucio Winck, saber ouvir o corpo, buscar orientação e não se comparar aos mais jovens são atitudes que ampliam as chances de evolução e garantem uma experiência mais completa em quadra. O tênis depois dos 30 é menos sobre competição e mais sobre conexão consigo mesmo e isso, definitivamente, é um ponto de partida vencedor.
Autor: Victoria D’villa